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Departamento de Justiça dos EUA denuncia plano de conspiração iraniana para assassinar Donald Trump


O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (8) acusações federais contra três indivíduos envolvidos em uma suposta conspiração do governo iraniano para assassinar o ex-presidente Donald Trump antes das eleições presidenciais.

Documentos judiciais indicam que Farhad Shakeri, um dos acusados, teria recebido instruções de autoridades iranianas, em setembro, para focar na vigilância e eventual assassinato de Trump. Segundo o Departamento de Justiça, Shakeri permanece foragido no Irã. Essa conspiração, revelada recentemente, reforça a possibilidade de uma tentativa de atentado do regime iraniano contra o ex-presidente americano.

De acordo com os promotores, Shakeri — que manteve conversas gravadas com investigadores — teria sido inicialmente encarregado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã de executar outros assassinatos de cidadãos americanos e israelenses em território dos Estados Unidos. No entanto, em 7 de outubro, a Guarda ordenou que ele redirecionasse seus esforços exclusivamente a Trump, concedendo-lhe um prazo de sete dias para formular um plano de ataque. Shakeri informou aos investigadores que, caso não cumprisse o prazo, a Guarda aguardaria até o término da eleição presidencial, na expectativa de uma derrota de Trump.

Os outros dois acusados, os cidadãos americanos Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, foram presos em Nova York e respondem por auxiliar o governo iraniano na vigilância de um cidadão americano de origem iraniana. Ambos compareceram ao tribunal na última quinta-feira (7) e estão sob custódia enquanto aguardam o julgamento.

Em declarações oficiais, o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray, condenaram as ameaças contínuas do regime iraniano contra cidadãos americanos. Garland afirmou: “Poucos atores representam uma ameaça tão séria à segurança nacional dos EUA quanto o Irã. O Departamento de Justiça acusou um membro do regime iraniano de coordenar uma rede criminosa para realizar os planos de assassinato do Irã contra alvos específicos, incluindo o ex-presidente Donald Trump”.

Autoridades dos EUA há tempos expressam preocupações de que o Irã busque vingança pelo ataque de drones que, em 2020, matou o general Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica. Esse ataque, ordenado por Trump, teria motivado o Irã a planejar represálias contra ele e seus ex-assessores.

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