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Lisa Marie Presley manteve cadáver do filho em casa por meses, revela livro póstumo

Livro póstumo revela que Lisa Marie manteve o corpo do filho em casa por dois meses durante o luto


Lisa Marie Presley, filha única do icônico Elvis Presley e de Priscilla Presley, viveu um período de intenso sofrimento após a trágica perda de seu filho, Benjamin Keough, em 2020. A dor foi tamanha que ela optou por manter o corpo do jovem em sua casa por dois meses, segundo informações publicadas pela People. Essa decisão foi impulsionada pela dificuldade de lidar com a perda e pela indecisão sobre o local de sepultamento, que incluía opções como o Havaí e Graceland, a famosa propriedade em Memphis onde seu pai está enterrado.

Essas revelações estão documentadas no livro póstumo de Lisa Marie, From Here to the Great Unknown, lançado nesta terça-feira (08/10). Nele, a cantora admite que sua escolha de manter o corpo de Benjamin, que morreu aos 27 anos por suicídio, pode parecer “estranha”, mas era uma maneira de enfrentar seu luto. Lisa explicou que não há legislação na Califórnia que exija o enterro imediato, o que a levou a contratar uma dona de funerária que compreendesse sua situação e ajudasse na preservação do corpo.

Durante esse período, Benjamin foi mantido em um quarto separado da casa, resfriado a -11°C, o que permitiu a conservação por várias semanas. Lisa Marie descreveu como se acostumou a cuidar de seu filho mesmo após sua morte, sentindo que isso era uma forma de continuar sendo mãe.

Riley Keough, filha de Lisa, concluiu o livro após a morte de sua mãe em 2023 e compartilhou a complexidade do luto que ambas vivenciaram. Riley ressaltou que a decisão de manter o corpo foi uma forma de Lisa se despedir de Benjamin da maneira que achou mais adequada. Como homenagem, mãe e filha decidiram fazer tatuagens em tributo a Benjamin, seguindo o exemplo dele, que havia tatuado os nomes das irmãs e da mãe.

O momento da tatuagem, realizado em casa com a presença do tatuador, trouxe uma surpresa inesperada quando ele descobriu que o corpo de Benjamin estava em uma sala ao lado. Riley descreveu essa experiência como um dos momentos mais absurdos de sua vida, mas que fazia sentido dentro do contexto do luto.

Para Lisa Marie, apesar de Benjamin ter partido aos quase 30 anos, ele ainda era uma criança, com um futuro repleto de possibilidades. Ela reconheceu que sua escolha de manter o corpo poderia assustar muitos, mas para ela, foi uma forma de “adiar a despedida”, concedendo-se tempo para aceitar a dor e encontrar uma maneira de seguir em frente.

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