10/07/2024 05:43:00 PM
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, participaram nesta segunda-feira (07/10) de uma cerimônia na Casa Branca para marcar um ano desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Durante o evento, eles acenderam uma vela yahrzeit, uma tradição judaica de luto, e realizaram um momento de silêncio.
A cerimônia contou com a presença do rabino Aaron Alexander, da Congregação Adas Israel, que conduziu a oração “El Malei Rachamim”, uma prece fúnebre em memória das vítimas. O rabino é amigo da família de Hersh Goldberg-Polin, um jovem americano que foi sequestrado pelo Hamas em 2023 e posteriormente assassinado pelo grupo em agosto daquele ano.
Sem fazer declarações públicas, Biden deixou a sala após o momento de silêncio. Mais cedo, o presidente americano expressou suas condolências ao povo de Israel e às famílias das vítimas do ataque de 7 de outubro de 2023, em uma ligação telefônica com o presidente israelense, Isaac Herzog. Os dois líderes reiteraram o compromisso de alcançar um cessar-fogo e negociar a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.
O conflito, iniciado após o ataque do Hamas que matou 1.200 israelenses, continua com intensos bombardeios israelenses sobre Gaza, enquanto o grupo militante mantém dezenas de reféns. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua determinação de destruir as capacidades militares do Hamas e garantir a libertação dos reféns.
Além dos ataques aéreos, Israel realiza incursões terrestres em Gaza, o que forçou o deslocamento de grande parte da população local. A ONU e organizações humanitárias alertaram para a gravidade da situação, destacando a escassez de alimentos e medicamentos, além do aumento das doenças no território. Enquanto o conflito se arrasta, protestos se intensificam em Israel, com a população criticando Netanyahu por não conseguir um acordo para a libertação dos reféns.
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