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Rússia e Ucrânia realizam nova troca de prisioneiros com 206 combatentes liberados

Troca de prisioneiros foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos


Neste sábado (14/09), Rússia e Ucrânia realizaram uma importante troca de prisioneiros, envolvendo 206 pessoas ao todo. Foi a segunda troca de prisioneiros em apenas dois dias, com a negociação mediada pelos Emirados Árabes Unidos, conforme informaram autoridades dos dois países.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que os 103 ucranianos repatriados eram todos militares – sendo 82 soldados e 21 oficiais. Em comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia também confirmou a libertação de 103 soldados russos que haviam sido capturados na região fronteiriça de Kursk, onde as forças ucranianas realizaram uma incursão em agosto.

“Nosso povo está em casa”, disse Zelensky através do aplicativo Telegram, comemorando a volta dos combatentes ucranianos. Ele ainda divulgou imagens dos militares ucranianos, que apareciam envoltos na bandeira azul e amarela do país, emocionados, conversando ao telefone e tirando fotos em grupo, em um local mantido em sigilo.

De acordo com a agência estatal WAM, dos Emirados Árabes Unidos, esta foi a oitava mediação do país desde o início de 2024. Kiev e Moscou têm trocado prisioneiros com frequência desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. No entanto, esta foi a terceira troca após a incursão ucraniana na região de Kursk, iniciada em agosto.

As autoridades ucranianas informaram que, durante a operação, ao menos 600 soldados russos foram capturados, facilitando as negociações para o retorno de militares ucranianos presos. Dmytro Lubinets, responsável pela administração ucraniana de direitos humanos, destacou que muitos dos libertados estavam em cativeiro desde os primeiros dias da guerra. Em vídeo divulgado no Telegram, os militares ucranianos aparecem em frente a um ônibus, gritando “Glória à Ucrânia.”

Segundo Lubinets, até o momento, a Ucrânia já recuperou 3.672 cidadãos em 57 trocas de prisioneiros.

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